O democrata leu um texto do colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, reproduzindo fato ocorrido no vestibular da Universidade Estadual do Paraná. “Uma questão sobre super-heróis do vestibular de 2012 provocou a indignação de candidatos, principalmente daqueles que conhecem um pouco mais a fundo os quadrinhos.
A forma como ela foi apresentada abre espaço para alguns questionamentos. A pergunta aborda os superpoderes de alguns super-heróis e diz que, “mais que superpoderosos”, eles escondem um segredo.
Entre as alternativas corretas, segundo o gabarito oficial, estão reforçar a ideologia de uma nação soberana, a “estadunidense”, e veicular a crença da supremacia dos brancos, enquanto raça mais forte e inteligente. Esta última contestada por professores de história e sociologia e especialistas em quadrinhos”.
O vereador mostra preocupação porque “não é apenas o uso do poder público em favor do seu partido, de sua ideologia, mas o cerceamento do direito de quem pensa diferente, de ter acesso ao ensino superior.
Quem não pensa igual a ‘companherada’; quem não pensa que história em quadrinho é uma supremacia dos brancos, ou então estadunidense, não pode entrar no vestibular.
O patrulhamento ideológico é preocupante, e vai influenciar as próximas gerações, a pessoa não pode ter acesso a um pensamento diferente”. Marcelo acha importante ter a visão de esquerda para ver o que há de bom “e como a unanimidade é burra, não podemos exigir dos nossos jovens apenas um pensamento de esquerda.
Isso é cerceamento de liberdade de pensamento. E eu quero um governo que pense na eficiência e não no inchaço da máquina, um governo que me dê o direito de propriedade e não invasão e violência, um governo que me dê liberdade de expressão e de imprensa”.
Matéria da reunião ordinária da Câmara de Vereadores e enviada a Sala de Noticias pela Assessoria de imprensa da Câmara.
Foto:Gabriela Godoy
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