Texto: Hamilton Antonio
Fotos: Bettina Perez
Aqueles desabrigados da catástrofe de novembro passado, que estavam nos abrigos e que deveriam ir para as moradias provisórias nos galpões preparados pela Prefeitura, e que não aceitaram esta mudança, foram primeiro durante uma semana para debaixo da Figueira, como mostramos em reportagem recente aqui neste espaço, segundo eles fizeram várias reivindicações para que pudessem aceitar a transferência para os galpões e não foram atendidos pelo Município.
Então esta semana tomaram medidas mais drásticas, resolveram ocupar o terreno do Camping Municipal, que pertence a Associação de Moradores da Pastor Osvaldo Hesse, lá estivemos na manhã desta terça-feira e conversamos com a liderança dos desabrigados representada pelo senhor Nicacio, que primeiro ratificou o que foi dito semana passada, que não foram atendidos em sua reivindicações e por este motivo estão agora neste Camping e que tem pensamento de se possível erguer até mesmo casas para morar.
Eles dizem que o local oferece melhor estrutura para sobrevivência, que embaixo da Figueira, pois tem uma obra de concreto onde fazem de cozinha, e já instalaram banheiros com chuveiros e tudo mais, os lideres do movimento também informaram que entre eles não tem gente do MST, e que estão apenas querendo ser ouvidos pela prefeitura em suas reivindicações.
Fotos: Bettina Perez
Aqueles desabrigados da catástrofe de novembro passado, que estavam nos abrigos e que deveriam ir para as moradias provisórias nos galpões preparados pela Prefeitura, e que não aceitaram esta mudança, foram primeiro durante uma semana para debaixo da Figueira, como mostramos em reportagem recente aqui neste espaço, segundo eles fizeram várias reivindicações para que pudessem aceitar a transferência para os galpões e não foram atendidos pelo Município.
Então esta semana tomaram medidas mais drásticas, resolveram ocupar o terreno do Camping Municipal, que pertence a Associação de Moradores da Pastor Osvaldo Hesse, lá estivemos na manhã desta terça-feira e conversamos com a liderança dos desabrigados representada pelo senhor Nicacio, que primeiro ratificou o que foi dito semana passada, que não foram atendidos em sua reivindicações e por este motivo estão agora neste Camping e que tem pensamento de se possível erguer até mesmo casas para morar.
Eles dizem que o local oferece melhor estrutura para sobrevivência, que embaixo da Figueira, pois tem uma obra de concreto onde fazem de cozinha, e já instalaram banheiros com chuveiros e tudo mais, os lideres do movimento também informaram que entre eles não tem gente do MST, e que estão apenas querendo ser ouvidos pela prefeitura em suas reivindicações.
O colunista esteve no local onde foi muito bem recebido pelos desabrigados, onde conversamos calmamente, diferente de ouvintes que moram próximo do local que teriam denunciado em emissoras de rádios, agressividade por parte dos desabrigados.
Sou de opinião que algo precisa ser feito em relação ao assunto, talvez o Secretário de Ação Comunitária Mario Hildebrandt, com toda a sua capacidade de mediador poderá resolver o problema, também é bom lembrar que para isto acontecer precisará de bom censo de ambas as partes, afinal tem muita criança entre os desabrigados (invasores) a hora é de solução.