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A Câmara recua e flexibiliza o controle dos gastos dos deputados. Ao contrário do que foi anunciado na semana passada, a mesa diretora da Casa permitiu novamente que os parlamentares possam incluir as despesas de alimentação na verba indenizatória.
A alimentação dos deputados nos Estados de origem, portanto, será paga pelo contribuinte. O comando da Câmara permitiu, também, que a cota de passagens aéreas dos parlamentares seja utilizada por quem o deputado quiser.
A idéia era limitar os bilhetes aos políticos, a família e assessores. Venceu, no entanto, a argumentação defendida, por exemplo, pelo quarto secretário Nelson Marquezelli.
Mais mudanças: a Câmara resolveu reformar os apartamentos funcionais de três e quatro quartos para dois. Assim os imóveis poderão abrigar todos os deputados.
Será o fim do auxílio moradia de R$ 13 milhões, promete o presidente da Casa, Michel Temer.
A reforma vai custar R$ 150 milhões. Hoje a Câmara gasta R$ 18 milhões por ano apenas para manter cerca de 400 imóveis, a metade inabitável.