sexta-feira, 24 de abril de 2009

Soares critica terceirização do sistema prisional em Joinville

Texto: Alexandre Brandão, assessor de imprensa
Foto:Divulgação

O deputado Sargento Amauri Soares repercutiu a notícia publicada no jornal “A Notícia” sobre o assassinato de funcionário do Centro de Internação Provisória (CIP) de Joinville, que abriga menores e adolescentes infratores, e falou sobre a terceirização do sistema prisional catarinense.

Assassinado por volta de 22h de sábado passado dia (18), quando estava sozinho, Luciano Carlos Oliveira, de 43 anos, trabalhava há três meses na in stituição contratado pela ONG Opção de Vida, que recebe R$ 1.800 do Estado por jovem internado e é responsável pela reeducação dos menores. “Agora, até ONG presta serviço de segurança pública no Estado de Santa Catarina”, lamentou o deputado. O discurso foi feito em plenário.“da Assembléia legislativa

Se as falhas foram cometidas pela ONG é preciso pensar antes as falhas cometidas pelo Estado porque é sua obrigação fazer segurança pública através da contratação e treinamento de servidores públicos”, explicou.

O sistema prisional de Joinville ainda apresenta instituições privadas – criticadas pelo deputado. Ele ainda lembrou o caso de assassinato de um soldado da PM, no segundo semestre, que estava sozinho em uma escolta, acompanhando apenas por um motorista de empresa privada, “quando a legislação diz que tem que ser dois policiais para se realizar uma escolta”.

Para o deputado, esse tipo de situação vai continuar acontecendo porque a lógica do Estado é precarizar os serviços públicos e entregar as responsabilidades do Estado para grupos privados. “Inclusive a diretora do CIP é esposa do presidente da ONG”, afirmou depois de pedir providências das autoridades