quinta-feira, 8 de julho de 2010
Brasil lança logomarca da Copa de 2014
Matéria transcrita da grande mídia Nacional presente no lançamentos do escudo (logotipo) da Copa do Mundo de 2014 no Brasil
Joanesburgo – A Fifa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciam hoje o início da Copa do Mundo de 2014. Uma festa com cantores e imagens sobre as belezas do Brasil irá incrementar a apresentação do emblema oficial do evento, um dos pilares da fortuna da Fifa, que pretende fazer, no Brasil, o Mundial mais rentável da história.
O logotipo feito por um escritório brasileiro foi registrado na Suíça para que a proteção seja global. A partir de agora, tanto a Fifa como o Comitê Organizador Local negociam a venda do logotipo para empresas que queiram se associar à Copa no Brasil. Ao governo, nenhum centavo será dado. Pelos cálculos da Fifa, a Copa no Brasil irá render 3,8 bilhões de dólares, 600 milhões de dólares a mais que a Copa de 2010.
Os números colocam a Copa 2014 como a mais rentável da história. Desse total, 1,6 bilhão de dólares virão de empresas patrocinadoras e produtos licenciados.
Na África do Sul, vinícolas, produtores de vuvuzelas e centenas de outros produtos foram licenciados. Isso que foram apreendidos 80 milhões de dólares em produtos que usavam de forma ilegal o logotipo, muitos vindos da China.
A Embratur lançará uma campanha de promoção do Brasil no Exterior e o governo promete amplos investimentos. Mas a Fifa alerta que as metas não serão atingidas se o Brasil não aprender com os erros da África do Sul, como o transporte falho, sedes despreparadas, greves e o fiasco na venda de ingressos.
O lançamento ocorre 48 horas após Lula opinar sobre mudanças na gestão da CBF:
Acho que, se a CBF adotasse o que eu adotei quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a cada oito anos a gente trocava a direção da CBF. No sindicato, a gente trocava.
A sugestão foi recebida com desconfiança pela Fifa, que vem abrindo “guerra” contra governos que tentam intervir na administração do futebol em seus países, como aconteceu com a Nigéria e a França na Copa de 2010.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, conta com a popularidade de Lula para lustrar sua imagem internacional e, publicamente, dificilmente faria uma crítica às vésperas do lançamento da campanha para a Copa do Mundo de 2014.