O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que o consumo de crack no Brasil não é uma epidemia. quarta-feira, ele participou de uma reunião entre membros do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em Brasília. Não houve consenso entre os conselheiros do CNS sobre os requisitos técnicos que envolvem o assunto.Segundo o coordenador de doenças mentais do ministério da Saúde, Roberto Tyanori, o crack só seria considerado uma epidemia caso houvesse uma série histórica de aumento do consumo, o que não acontece.
Para os membros presentes na reunião, há dados que sugerem a existência de um surto. Padilha considera o álcool como maior vilão. Ele disse que a área da saúde não pode esperar que o uso do crack vire uma epidemia para agir.
As discussões sobre a Política Nacional de Combate ao Álcool e outras Drogas abriram a 226ª Reunião Ordinária do CNS. Técnicos do setor da saúde mental disseram que se sentiram excluídos do debate e que o plano não pode ser publicado sem que haja ampla participação de diversos setores da sociedade.
No fim do debate de abertura da reunião do CNS, será aprovada resolução sobre cinco principais pontos: a Política Nacional de Combate ao Álcool e outras Drogas, a Política de Saúde Mental, a questão do recolhimento compulsório, o debate sobre experiências com comunidades terapêuticas e a necessidade de debate entre comissões e conselhos específicos.
Matéria e imagem do site SRZD