terça-feira, 5 de junho de 2012

Semascri e Semed realizam evento para lembrar o Dia de Combate à Exploração ao Trabalho Infantil

Para lembrar a passagem do Dia Mundial de Combate à Exploração e ao Trabalho Infantil – 12 de junho – e debater esta temática em Blumenau, a Secretaria da Assistência Social, da Criança e do Adolescente (Semascri), em parceria com a Secretaria de Educação (Semed), realiza nesta terça-feira, dia 05, o Encontro Alusivo ao Dia Mundial de Combate à Exploração e ao Trabalho Infantil.

Participarão do encontro diretores de escolas municipais e estaduais da rede pública de ensino, técnicos da Semascri e profissionais de Organizações Não-Governamentais que desenvolvem atividades no contraturno escolar com crianças e adolescentes incluídas no Peti – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

O evento será realizado das 8h às 12h, no Instituto Blumenauense de Ensino Superior – Ibes (rua Pandiá Calógeras, nº 272, Jardim Blumenau). PetiO Programa Peti, da Semascri, objetiva erradicar todas as formas de trabalho infantil, em um processo de resgate da cidadania e inclusão social.

Considera-se trabalho infantil toda forma de trabalho de crianças e de adolescentes até 16 anos, exceto a partir dos 14 anos como adolescente aprendiz.Atualmente o Peti através de uma equipe multidisciplinar, atende aproximadamente 70 famílias, compreendendo 111 crianças/adolescentes, sendo 67 meninos e 44 meninas. Desde os últimos anos, Blumenau teve uma redução de cerca de 70% no trabalho infantil.

Esse número pode diminuir ainda mais por meio da denúncia, principalmente de familiares ou vizinhos, e da rede de atendimento público ou privado à criança e adolescente. A denúncia auxilia no trabalho de fiscalização, acompanhamento e controle de segmentos governamentais e não-governamentais responsáveis pelas políticas públicas setoriais e demais instituições do sistema de garantias de direito.

As denúncias de exploração do trabalho infantil podem ser feitas através do Peti – rua Antônio da Veiga, nº 439, Victor Konder, 2° andar, sala 206. Telefones: (47) 3326-6957, 3326-6869 e 3326-7533. Ou também pelos Conselhos Tutelares - rua XV de novembro, nº 340, 2° andar, Edifício Londrina. Telefones: (47) 3326-6980, 3326-6959, 3326-7567 e 3326-7568.

As situações mais comuns de trabalho infantil em nossa região são: panfletagem, coleta de material reciclado, vendedor ambulante, doméstica, tráfico de drogas, pedinte, entre outros. As crianças e os adolescentes que trabalham são submetidos às mesmas disciplinas exigidas ao adulto no cumprimento de sua jornada, que pode gerar fadiga, distúrbios do sono e irritabilidade, perda auditiva, irritação nos olhos, problemas de pele, contraturas musculares e deformações ósseas, risco de acidentes e mutilações, entre outros.

As conseqüências do trabalho precoce sociais, econômicas e familiares são: fracasso ou evasão escolar, baixa escolaridade, falta de perspectivas futuras, redução de postos de trabalho para adultos, força de trabalho desqualificada e o aumento da marginalização e criminalidade pela falta de oportunidades.
Assessora de Comunicação: Gabriela Piske
Foto: Ilustrativa da matéria