O pontífice quis lembrar aos milhares de fiéis que compareceram à residência papal de Castel Gandolfo, ao sul de Roma, a passagem do Evangelho deste domingo que indica que nenhum profeta é bem aceito entre sua própria gente, que lhe viu crescer.
O pontífice evocou como Jesus decidiu retornar a Nazaré, sua cidade, após vários anos de pregação em outros lugares e como seus concidadãos ficavam "surpreendidos" por seus conhecimentos e, "em vez de acolhê-lo com fé, se escandalizavam".
"Este fato é um pouco compreensível porque a familiaridade sobre o plano humano torna difícil ir em frente e se abrir à dimensão divina", afirmou o papa. No entanto, ele ressaltou que, "por causa deste fechamento espiritual, Jesus não pôde cumprir em Nazaré nenhum militar, mas só posou suas mãos sobre alguns doentes e os curou".
Bento XVI destacou que os milagres de Cristo não são uma exibição de potência, mas sinais do amor de Deus, que atuam ali onde se encontra a fé do homem.
Domingodi o pontífice celebrou o Angelus no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, 33 quilômetros ao sul de Roma, para onde se transferiu para passar o verão local na Itália.
Agência EFE
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