Um estudo divulgado pela Proteste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor mostra que as famílias brasileira utilizam 42% da sua renda para quitar dívidas, sendo que o limite considerado ideal é de 30%.Para a Proteste, um dos principais "vilões" do endividamento é não pagar a fatura integral do cartão de crédito. Esse hábito, assim como a falta de planejamento nas finanças, altas taxas de juros e a facilidade de se obter créditos são os principais cuasadores das dívidas.
De acordo com o estudo, a renda destinada para pagar as dívidas é ainda maior na classe C, que reserva cerca de 46,36% de sua renda para o pagamento de contas. Entre as dívidas mais comuns estão o parcelamento de faturas com os débitos do cartão e dívidas de saques feitos com cartão de crédito.
Para 56,6% da família, o valor das dívidas não passa de R$ 500. Já para 38,8%, esse montante passa de R$ 5.000.Dessas dívidas, mais de metade delas são de curta duração, chegando a durar no máximo três meses. 32% dos entrevistados possuem endividamentos (emprestados ou financiados) por mais de três anos.
O estudo também avaliou quem são os principais credores do Brasil, sendo que entre os dez mais, cinco são lojas e quatro instituições financeiras. Isso mostra que o crédito utilizado para consumo é um dos mais utilizados pelos entrevistados. Os principais credores são: banco Itaú, Bradesco, Casas Bahia, Santander, Caixa Econômica Federal, Leader, Renner, e C&A e empréstimos realizados por pessoas físicas.
Um quinto desses entrevistados disse que contraiu uma nova dívida desde abril, sendo que quase metade desse número o fez para pagar uma dívida já existente. Mais da metade dos entrevistados (65%) disse ter um ou dois cartões de crédito.
A Protesto falou com 200 famílias nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a sua maioria das classes C (60,5% dos entrevistados) e B (27,5%).
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