A decisão de liberar a candidatura de políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa em 2010 pode beneficiar muitos dos 32 candidatos que estão com recurso em andamento.Porém, para alguns, a decisão não representa a obtenção do cargo, pois não conseguiram um bom desempenho nas urnas e, de qualquer forma, não seriam eleitos. Mesmo com a recontagem dos votos, o resultado não seria favorável para estes.Francisco Vagner de Santana Amorim, o Deda, do PP do Acre, que foi prefeito de Rodrigues Alves, foi enquadrado na lei após ter sido condenado pelo Tribunal de Contas do estado.
Ele conquistou apenas 17 votos para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa.
O advogado especialista em direito eleitoral, Rodrigo Lago, disse que têm vários motivos para que os candidatos, em casos como o de Deda, levem os recursos à frente, mesmo diante de um processo lento. Segundo ele, os candidatos a deputado não foram eleitos, mas podem virar suplentes. Além disso, a reversão da decisão permitir que os votos sejam computados para o partido, aumentando a possibilidade de a legenda obter uma nova vaga.
Matéria do SRZD Imagem Ilustrativa
