Texto: Hamilton AntonioFoto: Ilustrativa
Acho que o presidente venezuelano Hugo Chave é daqueles caras que não se quer como amigo preferimos mantê-lo distante de nossa casa, pois trata- se de um cidadão extremamente arrogante e aproveitador de momentos para tentar demonstrar ser mais inteligente que os que o analisam,tenta de todas as maneiras demonstrar seu poder de autoridade de Estado.
Recentemente foi repreendido numa reunião pelo rei Juan Carlos da Espanha, que disse: ”Porque não te calas” e ele se calou, pois estava diante de um homem respeitado e o presidente da Venezuela se curvou sem retrucar.
Agora, depois de uma reunião entre a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e Obama, durante a V Cúpula das Américas, disse que deseja ser amigo do presidente norte-americano, que qualificou como "um homem inteligente".
Chaves informou que seu governo começa a avaliar inclusive a designação de um representante do país nos Estados Unidos, posto vago desde o final do ano passado. Chaves também afirmou ao ser indagado sobre as relações desgastadas entre os dois países que não tem a menor dúvida que elas melhoraram.
Só para relembrar, neste encontro Obama imbuído de diplomacia estendeu a mão ao presidente Chaves, talvez num gesto também de querer uma reaproximação com o governo da Venezuela, foi o suficiente para que no dia seguinte Chaves entregasse como presente a Obama, um livro escrito por um jornalista uruguayo que fala das veias do coronealismo americano.
Ao receber Barack disse diante dos presentes e de toda a imprensa, que pensou que o livro fosse de autoria do presidente Chaves, pois assim poderia presenteá-lo também com um dos tantos que escreveu.
Mas fica a pergunta do colunista: Será que toda esta vontade de aproximação de Chaves com o governo americano, não seria primeiro porque se intitula líder da America do Sul?
Ou será que foi porque Obama diplomaticamente disse que o Presidente Lula é o cara?
O tempo dirá qual será o próximo passo de Chaves em direção a Casa Branca, em termos de aproximação e porque.
