Escuta da coluna -plantão Nacional de noticias
As negociações de fusão entre a Sadia e a Perdigão não chegaram ao fim, mas os acordos entre as duas empresas estão mesmo mornos. Foi o que admitiu o presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan.
Ex-ministro da Indústria, o empresário retornou ao comando da companhia em outubro de 2008. Na época, o estouro da bolha especulativa do mercado imobiliário americano levou a Sadia a anunciar um grande prejuízo com derivativos.
De lá para cá, o trabalho foi de enxugamento do quadro de dirigentes e tentativa de sanear as contas. Mas a criação de uma única empresa, que seria a maior de proteína animal do mundo, ainda não passa perto de ser uma realidade.
Em relação ao comportamento da indústria brasileira diante da crise mundial, Luis Fernando Furlan está otimista. Ele destacou que houve uma redução de oferta internacional na virada do ano, mas que o setor já dá sinais de aquecimento. Luiz Fernando Furlan afirma que a Sadia vinha crescendo 25% ao ano e preparava-se para uma expansão, mas precisou se ajustar a uma realidade de crescimento moderado.
Mesmo assim, o ex-ministro prevê um índice de crescimento de 5% anual.
