Reportagem: Caiã Messina - Rádio BandNews SP
O comando do Senado confirma o fim da benesse de 49 anos a que os parlamentares tinham direito. Está extinta a passagem Brasília - Rio desfrutada mensalmente pelos 81 políticos desde 1960, uma economia de cerca de R$ 3 milhões por ano. Trata-se de apenas uma das medidas de um pacote de moralização lançado pelo Congresso.
A Câmara, no entanto, saiu na frente: proibiu que qualquer um além de deputados e dependentes diretos deles façam uso da cota de embarques. No Senado, eleitores e amigos de parlamentares podem continuar a viajar as contas do contribuinte. Nesse clima, a Câmara promete trabalhar mais.
O presidente da Casa, Michel Temer, determinou que as sessões comecem mais cedo. O comando da Câmara, por outro lado, descarta investigar o uso irregular de passagens por integrantes da própria mesa diretora.
A suspeita é de que 5 dos 11 componentes utilizaram a cota para bancar 49 viagens de turismo ao exterior nos últimos 2 anos, o que não é uma denúncia para Michel Temer.
