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No último pronunciamento como vereador JEFFERSON FOREST (PT) concluiu que foram travados importantes debates na Casa Legislativa e afirmou que em nenhum momento personalizou o debate político. Ele saudou o titular Vanderlei Paulo de Oliveira, de quem ocupou a cadeira e desafiou a situação sobre denúncias contra o governo municipal.
Jefferson ressaltou ter sido o segundo vereador que mais apresentou projetos de Lei na Câmara. “A oposição foi mais propositiva do que a tropa de choque da situação”, assinalou. Forest também recordou denuncias graves surgidas no decorrer do mandato dele e fez um balanço do que foi o governo de João Paulo Kleinübing.
Ele salientou que todos os projetos de reconstrução da cidade foram encaminhados de forma errada para Brasília, e que tudo que foi feito se deve ao governo federal. O parlamentar citou que na época da enchente de 1983, mal foram liberados recursos para Blumenau.
Ele disse que as casas do Instituto Ressoar, já estão sendo entregues em Ascurra, Apiuna, mas que em Blumenau nem definiram os terrenos ainda. Também lamentou que as matérias de sua autoria tenham sido “engavetadas”, principalmente a que determinava a divulgação dos valores de produção e execução das peças de publicidade pagas com recursos municipais. “Ele quer esconder os gastos, porque é um Prefeito da propaganda e do marketing”, disse.
Forest criticou ainda a viagens do Prefeito que disse serem para “turismo”, rechaçou o aumento da passagem de ônibus, a comida jogada no lixo, os 401 cargos comissionados “para apadrinhar partidários”, as 600 funções gratificadas, as denúncias das farras das horas extras, o fato de 247 famílias ficarem sem auxilio reação “por incompetência da administração municipal”, a privatização do esgoto e o Executivo não tomar providências quanto as crianças pedindo dinheiro nos sinais de trânsito.
Ele citou também os mais de R$ 10 milhões da concessão do transporte público, o fato de retirar a insalubridade dos servidores do Samae, a carga horária dos servidores desrespeitada, os cinco trabalhadores da URB que denunciaram serem pagos com recursos públicos para fazer campanha e a denuncia do superfaturamento da ponte Itororó, feita pelo engenheiro Arlon Tonoli. “Que desrespeito é esse com o nosso povo e com o governo federal que quis ajudar o município?”, questionou.
Jefferson garantiu que mesmo fora da Câmara continuará na luta com o povo e denunciando as arbitrariedades. “Espero que esta Casa discuta estes problemas, faço um desafio para que a tropa de choque do governo responda cada ponto levando”, salientou.
Ele ainda parabenizou a decisão do PDT, que passará integrar a oposição e lembrou a grandiosidade do político Leonel Brizola.