Brasília - A deputada Luci Choinacki (PT) requereu à Comissão de Turismo e Desporto, a realização de uma audiência pública para discutir projeto de sua autoria que propõe o ano de 2013 como o Ano Nacional do Esporte Feminino no Brasil.O deputado Romário (PSB/RJ) deu apoio incondicional ao requerimento. “Está na hora de valorizarmos o esporte feminino no Brasil”. O Presidente da comissão, Jonas Donizette (PSB/SP) também salientou a importância do tema e sugeriu que se faça uma grande audiência convidando nomes de destaque do esporte feminino no Brasil para que se possa dar o merecido destaque a esse projeto.
O objetivo do projeto da deputada é reconhecer e divulgar as conquistas femininas nessa área, denunciando os obstáculos e preconceitos de gênero que as desportistas ainda têm de superar para usufruir do seu direito ao esporte.
Luci é membro titular da Comissão de Desporto e Turismo. “Queremos incluir na agenda política a necessidade de programas e políticas para a superação de obstáculos socioculturais que ainda se erguem contra o direito das mulheres de poder livremente expressar todas as suas potencialidades, inclusive em áreas tradicionalmente dominadas pelos homens, como em algumas modalidades desportivas”, afirma a deputada.
Para Luci, neste momento em que o Brasil inteiro discute a questão da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, é fundamental chamar atenção da sociedade para outro setor da população brasileira que fica a margem dos debates e dos investimentos principalmente, nos esportes de alto rendimento, que são as mulheres. “É importante chamar atenção também para o tratamento que a grande mídia dispensa às conquistas femininas nos esportes, na maioria das vezes, secundarizando o talento das atletas e supervalorizando os padrões de beleza existentes”.
Por trás das conquistas da jogadora Marta e da seleção brasileira feminina de futebol, de Maurren Maggi (atletismo), de Fabiana Murer (atletismo), das jogadoras da seleção brasileira de vôlei, de Keitlen Quadros (judô), de Fernanda Oliveira e Isabel Swan (vela), e Natália Favligna (taekwondo), dentre outras, do aumento da participação feminina nas delegações olímpicas, há histórias e pesquisas que demonstram as dificuldades que muitas mulheres enfrentam para praticar esportes.
Por duas décadas, no período de 1965 a 1986, a legislação brasileira proibiu as mulheres de praticarem lutas, futebol, pólo aquático, pólo, rugby e baseball. “Como se nota, também no esporte segue a luta das mulheres pela igualdade de direitos, muitas vezes vitoriosa nas leis, mas outras tantas ignoradas na prática, onde prossegue no desafio de superar uma cultura sexista e patriarcal arraigada até hoje na sociedade brasileira”. Juventude - Também na quarta-feira(5), os deputados aprovaram a proposta que institui o Estatuto da Juventude, que contém os princípios e diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para esse setor.
O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 4529, de autoria da comissão especial de políticas públicas para a juventude que estava tramitando há sete anos. Em plenário, a deputada Luci Choinacki reafirmou a importância da aprovação dessa matéria para a juventude brasileira.A deputada também ressaltou todo o empenho do governo Lula e agora do Governo Dilma em trazer para a pauta esse debate fundamental para nossa sociedade. “O Partido dos Trabalhadores também tem sido protagonista nesse tema e garantiu na mudança de seu estatuto com 20% das vagas nas eleições para os jovens, criando assim a possibilidade e estímulo a novas lideranças”, disse.
Luci representa a Frente Parlamentar da Juventude em Santa Catarina. “Temos o grande desafio de criar novas oportunidades para nossos jovens, por isso a minha atuação na frente parlamentar buscará garantir políticas de estado oportunize o acesso e as permanência dos jovens nas escolas e universidades, trabalho qualificado e qualidade de vida”, afirma Luci.
Matéria da Agência Brasilia de Comunicação
Imagem Ilustrativa