
De acordo com a OMS, os avanços são devido aos crescentes esforços nos trabalhos realizados em países como Quênia e Tanzânia, onde a tuberculose tem grande relação com a Aids.
O relatório também lembrou o Brasil como uma melhora "significante e sustentada".
Apesar do panorama de melhora, a organização atenta para o financiamento insuficiente no setor.
Países de baixa renda dependendo exclusivamente de financiamentos externos e a falta de investimentos no combate a um tipo de tuberculose resistente a medicamentos podem, segundo a OMS, impulsionar uma regressão no quadro.
Estima-se que o financiamento em 2012 totalize US$ 1 bilhão, sendo US$ 200 milhões para o tratamento da forma mais resistente da tuberculose.
Foi a primeira vez em que houve redução no número de casos, mas a taxa de mortalidade da tuberculose já vem caindo há duas décadas: entre 1990 e 2010 a queda foi de 40%.
A expectativa é que, por meio do programa, até 2015, se alcance uma redução de 50% em todas as regiões do planeta, com exceção da África.
Fonte:Organização Mundial da Saúde (OMS)
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