Segundo Peter Nagele, coordenador da pesquisa, os médicos têm o hábito de medir os níveis de troponina em pacientes que passaram por cirurgia cardíaca, entretanto não o fazem com pacientes submetidos a outros tipos de procedimentos. Principalmente quando os indivíduos não apresentam fatores de risco para doenças do coração. Entretanto, ele afirma que é difícil diagnosticar o problema em pacientes recém-operados devido a quantidade de medicamentos que recebem para dor.
Para o estudo foram selcionados mais de 15 mil pacientes maiores de 45 anos que passaram por procedimentos cirúrgicos não cardíacos. Um mês após a realização da operação, 1,9% das pessoas morreram. Entretanto, a taxa de mortalidade entre apenas aqueles que apresentaram maiores níveis de troponina nos exames de sangue foi de 17%.
"Os altos níveis de troponina no sangue são como uma bandeira vermelha para potenciais problemas cardíacos no mês, talvez até no ano seguinte a uma operação", explica o médico que acrescenta ainda que, exames que olhem para a quantidade da proteína no sangue devem ser feitos sempre em pacientes que passaram por qualquer tipo de procedimento cirúrgico.
A SN transcreveu a matéria do Site SRZD
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